SEJAM TODOS BEM-VINDOS!

domingo, 5 de junho de 2011

DIA INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Nesta semana comemoramos por mais uma vez, a semana do meio ambiente, no entanto, observamos que ainda há muito que se fazer para alcançarmos uma sociedade sustentável ecologicamente, pois, o mundo se torna cada vez mais atraente ao consumo descontrolado que exige novas explorações dos recursos naturais que nos circundam.
As grandes empresas fabricantes de altas tecnologias e o constante modismo existente em nosso planeta nos fazem esquecer de que nosso planeta tem se mostrado bastante debilitado e ecoando um pedido de socorro estridente. Pedido este que é demonstrado por graves alterações na dinâmica de nosso planeta e tudo que nele está interagindo dentro dos diferentes ecossistemas.
Infelizmente, observamos que duas palavras que surgiram durante a mesma evolução da sociedade na Grécia, Ecologia e Economia, trilharam e trilham nos dias de hoje caminhos tão opostos em busca do desenvolvimento econômico e social, tentando alcançar o patamar de status-co.
Embora vivamos em uma sociedade que presencia os sinais de alerta da natureza e que por diversas vezes é ignorado, não podemos desistir de vislumbrar uma sociedade mais humana que entenda que o ser humano é tão natural e, portanto, dependente da mesma tanto quanto outras diversas espécies de nosso planeta, pois, desta concepção depende a sobrevivência principalmente nossa, seres ditos racionais.
Visando contribuir com a meta de construirmos um planeta mais equilibrado, resgatando valores básicos como: amor, ética, fraternidade e justiça, além da concepção de um ambiente Sustentável que a professora do 6º Ano A da Escola Estadual Antonio Fernandes, de Naviraí-MS, desenvolveu um projeto intitulado: “Geo-Água”, onde envolveu toda a comunidade escolar no dia 03/06/2011, promovendo a apresentação dos resultados do projeto desenvolvido em parceria com a professora Andréia da STE e, findando-se com uma palestra intitulada “Consciência de Preservação Ambiental” desenvolvida pelo prof. Esp. Claudinei Nogueira dos Santos.
Para obtermos um ambiente capaz de articular de modo positivo a nosso favor, contamos com a conscientização, carinho e racionalidade das novas gerações, cabendo a nós, educadores a coordenação e direcionamento dos mesmos...

REFLEXÃO SOBRE O GEÓGRAFO.

Se em tempos passados, quando a sociedade parecia estar melhor direcionada sobre quais rumos seguir, far-se-ia necessário a presença do geógrafo para mirar o norte, quanto mais na atualidade contemporânea, quando o que nos cerca é um mundo de incertezas e obscuridade quanto a direção a ser seguida.

Prof. Claudinei N. dos Santos
Especialista em Ed. Ambiental e Geografia

Ser Dinâmico... Ser Geógrafo!

Sua visão pode ser os olhos do Mundo!

O dinamismo é a mola propulsora para a realização de muitos sonhos em realidade, portanto, ser dinâmico significa se adequar às situações e realidades adversas, procurando retirar de cada acontecimento ou transformação do espaço temporal ou atemporal vivido, um novo conhecimento que venha contribuir para a construção de um novo saber.
Os geógrafos fazem parte deste dinamismo cotidiano e empreendedor que cercam as ações que refletem dos seres humanos através de suas culturas sociais, políticas e econômicas que promovem a interação heterogenia de todas as ações oriundas das sociedades, sejam elas tradicionais ou contemporâneas.
Todas as atuações deste cidadão estão, no entanto, sempre imbuídas de um caráter reflexivo estabelecendo coerência e integração entre o que implicitamente é comum a sociedade e a verdadeira essência do que se tem apresentado.
Porém, para que tudo isto seja possível de ser desempenhado é preciso que nos lancemos cada vez mais nos átrios da Pesquisa Científica, a fim de ampliarmos nossos horizontes cada vez mais, a fim de oferecermos sempre mais esclarecimentos e contribuições para o crescimento da sociedade de maneira sustentável.
Associado ao dinamismo é preciso contar com a dedicação e a ética profissional de pessoas empenhadas e competentes que vislumbrem o grande universo que oferece esta área do conhecimento.
Parabéns a todos os Geógrafos pelo seu dia...

terça-feira, 31 de maio de 2011

MACONHA: TABU OU DEPENDÊNCIA?

Claudinei Nogueira dos Santos1

Estamos vivenciando um momento bastante polêmico na sociedade atual. Polêmicas suficientes para colocar em discussão conceitos relacionados aos padrões formais que sempre estruturaram nossa sociedade e sua maneira de agir e pensar.
É notório que tanto os meios de comunicação e expressão quanto às bases estruturais da sociedade contemporânea evoluíram em uma rapidez bastante considerável e, avassaladora.
Alguns estudiosos e representantes públicos do povo em vários países defendem a teoria de que os grandes índices de marginalidade e de problemas ligados a saúde de um grande número da população de um país está atrelado ao uso indiscriminado de drogas ilícitas, como é o caso da maconha, uma das drogas mais comuns e fáceis de serem comercializadas e obtidas pelos jovens de nossa sociedade.
Desta forma, há uma grande defesa em prol da regularização do comércio desta droga dentro do território nacional de maneira totalmente lícita e, segundo estes especialistas, esta postura reduziria drasticamente o tráfico de drogas, pois, uma vez permitida o seu consumo, não haveria força suficiente para continuar a promover sua comercialização desenfreada.
No Brasil, o projeto: Quebrando Tabu, consiste em promover a análise das condições de vida da população brasileira em relação ao narcotráfico e a necessidade de uma intercorrência desarticuladora deste processo, conforme conduz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, juntamente com os presidentes da Argentina, Colômbia e os norte-americanos, Jime Carter e Bill Clinton.
Alguns projetos que incentivam a ideia do sociólogo FHC é a política desarticuladora dos países baixos que permite que os usuários comprem e consumam suas drogas em local apropriado e destinado para tal fato. Nesta região da Europa parece funcionar de maneira satisfatória.
No caso do Brasil, ocorre uma grande preocupação em relação a esta nova reorganização legal que, poderá ser de fato implantada em nosso país, pois, a maioria da população vive em condições que nem sempre lhes dão a oportunidades de poderem escolher entre as pouquíssimas alternativas que circundam estas pessoas.
Outro forte fator está relacionado ao nível cultural da sociedade brasileira em saber conduzir esta nova realidade que vivenciamos em relação a temática.
Alguns sociólogos discutem que poderia ocorrer um efeito contrário neste processo e, ao invés de promover a redução do tráfico, poderíamos estar aumentando ainda mais o uso desta poderosa droga devido sua facilidade e, portanto, o objetivo primário não teria alcançado seus objetivos em relação ao narcotráfico.
Por outro lado, nosso sistema de saúde (SUS) se tornaria hipertrofiado e incapaz de atender a contento, todos os dependentes químicos que o país passaria a obter com esta regularização, o que tornaria ainda mais caótica nossa sociedade.
De todo este contexto, podemos concluir que a sociedade tem passado por uma drástica mudança em suas bases estruturais e familiares, modificando por completo seus valores e princípios ligados a humanidade, mas, o Estado quanto poder público que é, passaria a tarifar e faturar com a comercialização deste entorpecente que hoje sustenta boa parte da estrutura de vida até mesmo das favelas contidas nos grandes centros urbanos e que acabam não sendo tributados para o governo.
Fica aqui, meu apelo quanto educador que sou, é necessário que analisemos todas as relevâncias favoráveis e contrárias para que a sociedade não venha perecer de suas próprias consequências em um futuro próximo.
“A moral e a ética de um povo são fatores indiscutíveis para a boa conduta do indivíduo e, estes são adquiridos no seio familiar desde sua etapa de vida neonatal.”

1Professor Especialista em Geografia FINAV
Professor do Ens. Fundamental e Médio das Redes Municipal, Estadual e Privada.